Com mais de 3 mil orquídeas e cerca de 200 variedades de plantas entre cactos, frutíferas e ornamentais de jardinagem, a Expoflor começou nesta terça-feira (6) em Dourados e vai até sábado (10), véspera do Dia das Mães das 8h às 18h na praça Antônio João.
O evento chama atenção não só pela diversidade de espécies, mas por apresentar ao público exemplares com mais de 25 anos de cultivo. A feira é realizada em parceria com duas empresas e tem cunho beneficente.

Parte da renda, tanto da venda das flores quanto de doces e itens de brechó, será revertida ao Lar do Idoso de Dourados. “A organização, a princípio, dá um pouquinho de trabalho com todas as documentações exigidas, liberações, mas é bem prazeroso. É um trabalho que a gente faz com carinho, visando a arrecadação do Lar do Idoso”, explicou o diretor-presidente da entidade, Celso José Urio Junior.
Segundo ele, a feira já tem uma história consolidada com o Lar.
“Eu acompanho a feira desde 2008. Já temos um vasto período dessa parceria com essas duas empresas que vêm para proporcionar essa arrecadação extra. A expectativa é arrecadar entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, que vai servir para a nossa manutenção”, afirmou.
Além das flores, há um brechó exclusivo com produtos doados pela sociedade e até itens recebidos da Receita Federal. “Esse valor ajuda demais a nossa folha de pagamento, aquisição de materiais, fraldas inclusive”, reforçou Celso.

Responsável pelo cultivo das orquídeas, a paranaense Guiomar Giacobo participa da feira há 20 anos e trouxe uma seleção especial de plantas. “Para essa feira nós temos mais de 3 mil plantas em orquídeas, que nós vamos estar repondo na sexta-feira e no sábado”, disse.
Ela destaca que algumas espécies chamam a atenção pelo tempo de cultivo. “A orquídea laranja, ela é especial e ela tem um valor. Nós estamos comercializando ela a R$ 350 e ela tem uma muda já junto. Quanto maior a planta, mais velha ela é. Então nós temos plantas aqui de mais de 25 anos”, detalhou.

Guiomar explica que cada flor passa por um processo longo de desenvolvimento. “Uma Cattleya, por exemplo, desde que ela sai do laboratório até dar flor, são sete anos. A gente não trabalha para uma feira só no ano. A gente trabalha o ano todo, há vários anos, para sempre estar trazendo coisas diferentes”, pontuou.
Fonte: Dourados News