A empresa ViaMobilidade começou a instalar as barreiras de proteção nas portas das plataformas da Linha 5-Lilás do metrô como medida de segurança após a morte de um passageiro entre o vão do trem e da porta da plataforma.
Conhecidas como Gap Fillers, essas barreiras são estruturas de polímero com um interior metálico, fabricadas sob medida para preencher o vão entre o trem e a plataforma.
Com isso, não haverá mais espaço para que uma pessoa, acidentalmente, fique presa ali. A medida foi tomada enquanto não são instalados os sensores, que evitam esmagamento, nesses vãos – a previsão é que isso aconteça até fevereiro de 2026.
A instalação das barreiras será realizada no período noturno para evitar qualquer impacto na operação.
As 17 estações da Linha 5-Lilás receberão os equipamentos. A previsão é que o trabalho seja concluído em até 90 dias.
No total, foram encomendadas 3.500 unidades. A estação Capão Redondo foi a primeira a receber na noite de sexta-feira (16) as barras de segurança por ter sido usada nos testes do protótipo e contar com as medições necessárias.

Falta de sensores de presença
O vão entre o trem e a porta da plataforma das estações da Linha 5-Lilás não tem sensores de presença, que evitam esmagamento. A tecnologia pode detectar a presença de uma pessoa nesse espaço e impedir que o trem continue viagem.
A ViaMobilidade informou que a empresa tem apenas sensores nos trens, para impedir acidentes e que eles partam com as portas abertas. Os sensores nos vãos das plataformas serão instalados até fevereiro de 2026.
As portas de plataforma começaram a ser implantadas em São Paulo em 2010. Hoje, 28 estações das Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata contam com o equipamento em operação. Essas portas criam uma barreira física que evita quedas no vão, além de bloquear o acesso aos trilhos.
Fonte: g1