9.7 C
Dourados
quinta-feira, 12 de junho de 2025

Em MS, tratamento impede que 2,5 mil piscinas de esgoto sejam despejadas no meio ambiente

Dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA), ano-base 2023, apontam que somente 49% do esgoto gerado no Brasil é tratado. Conforme análise do Instituto Trata Brasil, o volume significa que 5.481 piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são lançadas diariamente no meio ambiente, contaminando os corpos hídricos e a rica biodiversidade brasileira.

Em Mato Grosso do Sul, a atuação da Águas Guariroba e da Ambiental MS Pantanal, empresas Aegea, traz uma realidade diferente. O serviço de tratamento de esgoto desenvolvido pelas empresas impede que 2,5 mil piscinas olímpicas de esgoto sejam despejadas em rios, córregos e solos por mês, evitando a contaminação e contribuindo para a preservação dos recursos naturais.

Com metas de universalização estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento até 2033, Mato Grosso do Sul já colhe os frutos de um trabalho contínuo de investimento e modernização por meio da Parceria Público-Privada (PPP) estabelecida entre a Sanesul e a Ambiental MS Pantanal, além da concessão sob responsabilidade da Águas Guariroba.

Em Campo Grande, por exemplo, a cobertura de coleta e tratamento ultrapassa os 94%, o que coloca a cidade entre as capitais com melhor desempenho no país.

Em MS, tratamento impede que 2,5 mil piscinas de esgoto sejam despejadas no meio ambiente

Só no último ano, a Águas Guariroba implantou mais de 210 quilômetros de redes coletoras de esgoto, conectando mais de 20 mil novas residências ao sistema e beneficiando aproximadamente 57 mil pessoas. Desde o ano 2000, a cobertura  da rede de esgoto teve um crescimento de 75% na cidade.

Em 2025, Campo Grande contará com uma terceira Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), aumentando assim sua capacidade de tratamento. A ETE Botas, localizada no bairro Jardim Colúmbia, na região norte da Capital, terá uma capacidade de tratamento de mais de 600 milhões de litros de esgoto por ano.

“Desde que começou a atuar, a Águas Guariroba ampliou a cobertura de esgoto de 19% para mais de 94%, posicionando a capital como referência nacional em universalização do serviço. Esse avanço representa uma economia considerável em saúde pública e ganhos expressivos em qualidade de vida”, destaca o diretor-presidente.

A expansão reforça a meta da concessionária de alcançar 98% de cobertura da rede de esgoto até 2029, colocando Campo Grande entre as primeiras capitais do país a atingir a universalização do serviço.

Já no interior do Estado, a Parceria Público-Privada entre a Sanesul e a Ambiental MS Pantanal tem promovido avanços significativos no saneamento básico. A cobertura com rede coletora de esgoto saltou de 46,13% para 69,78%, em apenas quatro anos.

“O nosso Estado vem consolidando um avanço expressivo na universalização do saneamento, especialmente no que diz respeito ao tratamento de esgoto. Esse crescimento é resultado de investimentos consistentes em infraestrutura e na modernização dos sistemas de coleta e tratamento, o que tem refletido diretamente na qualidade de vida da população sul-mato-grossense”, falou Gabriel Buim, diretor-presidente da Ambiental MS Pantanal e Águas Guariroba.

Os resultados da atuação conjunta já se refletem na vida de mais de 1 milhão de sul-mato-grossenses, beneficiados pela ampliação da cobertura de esgotamento sanitário em 61 municípios e 1 distrito do estado.

A chegada do saneamento não significa apenas obras ou infraestrutura física, ela representa um salto essencial em saúde pública, valorização urbana e inclusão social.  “Até abril de 2026, nosso compromisso é entregar uma infraestrutura sólida e eficiente, com a meta de implantar mais de 824 quilômetros de redes coletoras em todo o estado. Estamos promovendo saúde, dignidade e sustentabilidade para milhares de famílias sul-mato-grossenses”, destaca Buim.

Segundo o diretor executivo da Ambiental MS Pantanal, Clayton Bezerra, o compromisso da concessionária vai além da ampliação da cobertura.

“Todo o ciclo do saneamento é contemplado, da coleta ao tratamento e destinação final dos efluentes. Atualmente, a estrutura operacional inclui 61 sistemas de coleta e tratamento, 71 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e 229 Estações Elevatórias de Esgoto (EEEs), com uma capacidade instalada de 7.951 metros cúbicos por hora, o equivalente a cerca de 190 mil metros cúbicos tratados diariamente. É com essa base sólida que preparamos nossas cidades para crescer de forma segura, inclusiva e ambientalmente responsável”, afirma Clayton Bezerra.

Fonte: EnfoqueMS

Leia também

Últimas Notícias