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segunda-feira, 21 de julho de 2025

MS lidera ranking de maior impacto do uso de aquecedores na conta de luz

Termoventilador pode custar R$ 164 por mês com uso diário; procura por aparelhos cresceu 645% no Brasil

Um levantamento realizado pela Bulbe Energia, empresa especializada em energia solar, aponta que Mato Grosso do Sul está entre os estados com maior aumento na procura por aquecedores elétricos neste inverno. Em todo o País, as buscas online pelos aparelhos cresceram 645% nos últimos seis meses, somando 630 mil pesquisas.

Mato Grosso do Sul lidera o ranking de estados com maior impacto do uso de aquecedores elétricos na conta de energia, segundo levantamento da Bulbe Energia. O custo mensal pode chegar a R$ 164,60 para o uso de um termoventilador durante quatro horas diárias. A pesquisa revelou um aumento de 645% nas buscas online por aquecedores elétricos nos últimos seis meses em todo o Brasil, totalizando 630 mil pesquisas. Além de MS, estados como Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo também registraram alta demanda pelos equipamentos.

A empresa identificou o crescimento das buscas pelo termo “aquecedores elétricos’ e analisou os dados em todas as regiões brasileiras para descobrir onde a demanda foi maior. Além de Mato Grosso do Sul, estão no ranking Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. O levantamento considera o volume de buscas em relação à população de cada estado.

Com base nos dados, a empresa também calculou o impacto desses equipamentos na conta de luz, considerando as tarifas vigentes da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a aplicação da bandeira vermelha 1. Mato Grosso do Sul lidera o ranking com o maior custo proporcional: R$ 164,60 mensais para o uso de um termoventilador durante quatro horas por dia.

Segundo o estudo, o aquecedor do tipo termoventilador é o que mais consome energia entre os modelos elétricos, o que explica o custo elevado. A bandeira vermelha 1 adiciona R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, o que representa um aumento médio de 6% a 8% na fatura. Apesar de ter os valores absolutos mais altos, Mato Grosso do Sul registra o menor impacto proporcional da bandeira entre os estados analisados, com variação de cerca de 5%.

Fonte: Ketlen Gomes/Campo Grande News

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