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segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Defesa diz que Bolsonaro teve agravamento de crises de soluço e pede autorização para visita médica

Solicitação foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ex-presidente está preso em regime domiciliar desde o dia 4 de agosto.

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para que o ex-presidente receba visita de uma médica em razão do “agravamento de episódios persistentes de soluço”.

Bolsonaro está preso em regime domiciliar desde o dia 4 de agosto, por descumprimento de ordens judiciais. Em agosto, em razão de soluços e vômitos, ele recebeu autorização para realizar exames em um hospital particular de Brasília.

No pedido encaminhado ao STF, a defesa de Bolsonaro pede a autorização para ingresso, na casa em que o ex-presidente está preso, da médica Marina Grazziotin Pasolini, para que seja prestado o atendimento.

“O ingresso da profissional se faz necessário em razão do agravamento de episódios persistentes de soluço, motivo pelo qual pugna-se pela célere apreciação do presente pleito”, afirmam os advogados.

Um mês da condenação por golpe

A prisão domiciliar de Bolsonaro não tem relação direta com a condenação do ex-presidente por tentativa de golpe de Estado no dia 11 de setembro.

Moraes determinou a prisão do ex-presidente porque Bolsonaro descumpriu medidas cautelares ao veicular conteúdo nas redes sociais dos filhos.

Ele estava proibido de adotar tal conduta por decisão tomada na investigação que apurou suposta atuação dele e de Eduardo Bolsonaro contra autoridades brasileiras.

Em outra frente, o STF condenou o ex-presidente a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar uma trama golpista.

O processo está etapa de elaboração do documento que formaliza a decisão da Primeira Turma da Corte. Esse documento, chamado de acórdão, reúne os votos dos ministros e um resumo da decisão.

Após a publicação, começa o prazo para que os advogados de Bolsonaro e dos outros 7 condenados apresentem recursos. Só então as prisões poderão ocorrer.

Fonte: Márcio Falcão/g1

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