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sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Produção industrial apresentou estabilidade ou crescimento em quase 80% das empresas de MS em setembro

A indústria de Mato Grosso do Sul manteve o ritmo de produção em setembro, mesmo diante da queda no índice de confiança do empresário industrial. De acordo com a Sondagem Industrial do Observatório da Indústria da Fiems, a maioria das empresas consultadas registrou produção estável ou superior à do mês anterior, enquanto o nível de investimentos permanece consistente, ainda que com foco maior na manutenção das operações do que em projetos de expansão.

Segundo o estudo, em setembro, 78% das empresas industriais do Estado afirmaram que a produção foi igual ou superior à de agosto. Já 77% dos empresários informaram que a utilização da capacidade instalada se manteve igual ou acima do usual para o período, com média de 70% da capacidade total de produção.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), por outro lado, apresentou retração de 2,6 pontos, alcançando 48,6 pontos, o que reflete um cenário de pessimismo moderado, especialmente em relação às condições atuais da economia brasileira. Apesar disso, as expectativas para os próximos seis meses seguem positivas, ainda que menos disseminadas entre os empresários.

O Índice de Intenção de Investimento encerrou o mês em 60,9 pontos, com 71% dos respondentes afirmando que pretendem realizar novos aportes em suas empresas. A tendência, porém, é que os recursos sejam aplicados na manutenção e modernização das operações, em vez de expansões da capacidade produtiva.

Entre os principais desafios apontados pelo setor estão a elevada carga tributária, a demanda interna insuficiente, os juros altos e o custo elevado da matéria-prima.

Ainda assim, a projeção para o próximo semestre é de estabilidade ou leve crescimento. 48% dos empresários esperam demanda estável, enquanto 35% projetam aumento nas vendas. No mercado de trabalho, 67% das empresas devem manter o quadro de funcionários, e 23% pretendem contratar mais. Já quanto à compra de matérias-primas, 52% preveem estabilidade e 35% estimam aumento nos volumes adquiridos.

Fonte: EnfoqueMS

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