O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro já identificou 100 dos 121 mortos na operação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão. Dos corpos identificados, 60 já foram liberados para as famílias, conforme informações divulgadas por deputados federais e estaduais que estiveram no local.
A força-tarefa no IML continua em andamento, com 17 corpos ainda aguardando necrópsia. A expectativa é que o trabalho seja concluído ainda nesta sexta-feira (31). Os laudos com as causas das mortes devem ficar prontos em um prazo de 10 a 15 dias úteis.
Manifestação e dificuldades
Na tarde de quinta-feira, aproximadamente 30 familiares dos mortos realizaram um ato que chegou a interditar a Avenida Francisco Bicalho, onde está localizado o IML. Os manifestantes protestaram contra as dificuldades encontradas para realizar o reconhecimento e a liberação dos corpos.
O Ministério Público do Rio está conduzindo uma perícia independente, seguindo determinações da Corte Interamericana de Direitos Humanos e do Supremo Tribunal Federal no âmbito da ADPF 635. Oito profissionais estiveram presentes no IML para colher informações e realizar os procedimentos periciais.
Entre os 121 mortos na operação, quatro eram policiais – dois da Polícia Civil e dois da Polícia Militar – que já foram sepultados durante a semana. O IML do Centro do Rio tem trabalhado exclusivamente com casos relacionados a esta operação policial desde o início da semana.

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