L.O.J., de 18 anos, acusado de assassinar o padre Alexsandro da Silva Lima, foi transferido para a Penitenciária Estadual de Dourados (PED) na tarde desta segunda-feira (17). A remoção ocorre enquanto a Polícia Civil segue aprofundando as investigações sobre o crime.

Conforme informado pelo Dourados News, o religioso desapareceu na noite de sexta-feira (14). No sábado (15), o corpo foi encontrado enrolado em um tapete, na região do Distrito Industrial. As apurações apontam que o padre foi morto em sua própria residência, com golpes de martelo e facadas, antes de ser levado ao local onde foi localizado.
Além de L.O.J., um adolescente de 17 anos também foi identificado como participante direto do crime.
Mais cedo, em entrevista concedida pelo delegado regional Adilson Stiguivitis e por Veppo, a Polícia Civil detalhou que, dos cinco detidos ao longo da investigação, dois, L.O.J. e o adolescente, são apontados como responsáveis diretos pelo roubo seguido de morte.
Os outros três, um adulto e duas adolescentes, teriam atuado no chamado pós-crime.
Durante o interrogatório, L.O.J. alegou que teria sido forçado pelo padre a praticar ato sexual, situação que, segundo ele, motivou a agressão com marreta e faca.
No entanto, essa versão foi refutada pela Polícia Civil, que afirmou não existir qualquer indício de relação afetiva ou sexual entre acusado e vítima.
O delegado Lucas Albe destacou que tal narrativa partiu exclusivamente do autor, não encontrando respaldo nas provas colhidas até o momento.
As investigações prosseguem para esclarecer a motivação real do homicídio, confirmar ou descartar versões apresentadas e definir com precisão o envolvimento de cada um dos suspeitos. Enquanto isso, o adulto apontado como autor direto já está na PED.

