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terça-feira, 17 de junho de 2025

Em declaração conjunta, líderes do G7 afirmam que Israel tem o direito de se defender do Irã e falam em desescalada do conflito

O documento divulgado nesta segunda (16), pelo horário local, contou com a assinatura de todos os países, incluindo os Estados Unidos. Mais cedo, Donald Trump afirmou que vai deixar a reunião antes do previsto.

Os líderes do G7, reunidos no Canadá, emitiram uma declaração conjunta na segunda-feira (16), pelo horário local — madrugada da terça, no horário de Brasília — pedindo uma “desescalada” das tensões entre Irã e Israel no Oriente Médio.

No documento, segundo a Agence France-Presse (AFP), os países também destacaram que Israel tem o direito de se defender na crescente crise militar com o Irã.

“Afirmamos que Israel tem o direito de se defender”, diz o texto. “Deixamos claro em todos os momentos que o Irã nunca poderá ter uma arma nuclear.”

“Exortamos para que a resolução da crise iraniana leve a uma desescalada mais ampla dos conflitos no Oriente Médio, incluindo um cessar-fogo em Gaza”, acrescentaram os líderes do grupo.

Ainda segundo a AFP, o documento foi assinado por Donald Trump. O presidente dos Estados Unidos anunciou, na noite desta segunda-feira, que deixaria a reunião mais cedo. De acordo com a Associated Press, o republicano já saiu do Canadá.

“Eu tenho que voltar por motivos óbvios”, disse.

Em comunicado, a porta-voz a Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que o republicano voltaria aos EUA para “resolver assuntos muito importantes”.

Os líderes do G7 (Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e EUA) iniciaram nesta segunda a reunião do grupo no Canadá. O encontro tem a participação da União Europeia e durará até terça-feira (17).

Com a escalada do conflito entre Israel e Irã, a cúpula no Canadá é vista como um momento para tentar restaurar uma aparência de unidade entre as potências democráticas.

Fonte: g1

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