Uma jaguatirica foi resgatada na manhã desta segunda-feira (23) após ser encontrada no quintal de uma residência no Bairro Jardim Felix, em Aparecida do Taboado – localizado a 442 km de Campo Grande. A ação foi realizada por uma equipe da Polícia Militar Ambiental (PMA), que devolveu o animal ao seu habitat natural logo após a captura.
Segundo a corporação, moradores entraram em contato informando a presença do felino silvestre no imóvel. Com o apoio de técnicas apropriadas de manejo, os policiais conseguiram conter o animal sem a necessidade de sedação ou métodos agressivos.
O felino apresentava boas condições físicas, sem ferimentos ou sinais de estresse, o que permitiu sua soltura imediata em uma área de mata afastada da zona urbana do município.
A PMA informou que situações como essa são recorrentes em regiões próximas a áreas de vegetação nativa, especialmente em períodos de estiagem ou escassez de alimento, quando animais silvestres tendem a se aproximar de áreas habitadas.
O órgão ambiental reforça que, ao se deparar com qualquer animal silvestre, a população deve evitar contato direto e acionar imediatamente os canais oficiais para garantir a segurança do animal e dos moradores.
Caso semelhante
Uma outra jaguatirica foi encontrada atropelada em maio deste ano na região do Imbirussu em Campo Grande. Após receber gravações do animal atropelado, a Gerência Operacional de Fiscalização do Meio Ambiente (GOFMA), na figura do GCM Giulliano, solicitou a retirada do animal.
No Jardim Zé Pereira, a Patrulha Ambiental da Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande foi acionada para fazer a retirada da jaguatirica no trecho de ponte da avenida Sagarana, animal que já estava cercado de olhares e populares antes mesmo da chegada dos agentes.
Os próprios moradores locais informaram aos agentes da GCM que o animal possivelmente foi vítima de atropelamento, tendo em vista que o trecho de ponte, inclusive, é uma das únicas entradas e saídas que unem o bairro em acesso ao Terminal Júlio de Castilho, por exemplo.
Conforme repassado pela população, essa pequena jaguatirica foi inicialmente encontrada atropelada no meio da via na avenida Sagarana, sendo deslocada pelos próprios moradores para o trecho de calçada.
Com a chegada dos agentes, a jaguatirica foi devidamente recolhida, com seu corpo acondicionado em um saco preto para ser posteriormente transportado para o Hospital Veterinário.
No chamado Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), que fica no Parque Estadual do Prosa, o animal passou pela devida equipe responsável, onde funcionários do hospital veterinário passaram uma espécie de “boletim de óbito”.
Essa jaguatirica, conforme repassado por funcionários do Cras para a GCM, apesar do pequeno porte, já se tratava de uma fêmea em idade adulta.
Sobre as causas da morte, foi constatado politraumatismo que por sua vez possivelmente foi causado em decorrência do impacto do atropelamento.